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Mal resenho os livros que leio, quem dirá falar sobre os filmes que me levam ao cinema. Vez ou outra saio do casulo e aposto em algum filme. Desta vez a aposta foi em Sherlock Holmes. Tiro certeiro. Com Robert Downey Jr no papel do famoso detetive de Sir Arthur Conan Doyle e Jude Law como o inseparável companheiro de investigações John H. Watson.
O roteiro é recheado de tiradas instigantes, diálogos rápidos e deduções a partir de detalhes aparentemente sem importância. O Sherlock Holmes de Guy Richie, diretor da produção, é um homem excepcionalmente inteligente, de hábitos um tanto excêntricos, apreciador de lutas de boxe, apostando e também participando dos combates e que divide o apartamento com o melhor amigo e ex-membro do Departamento Médico do Exército, Dr. Watson.
Com a ajuda de Watson, Holmes investiga um estranho caso envolvendo Lord Blackwood e quatro mulheres assassinadas em rituais de magia negra.
Entre deduções certeiras e a implicância com Mary, noiva de Watson, Holmes reencontra uma antiga paixão: Irene Adler, paradoxalmente uma ladra de fama internacional.
O enredo é conduzido de maneira fluída, com cenas ágeis, mas com explicações detalhadas do protagonista, para que ninguém perca nenhum detalhe da sua linha de raciocínio.
A única cena que achei um pouco forçada foi quando Watson, que acabava de se recuperar de um ferimento no braço, se livra da tipóia cenas antes e com o mesmo braço antes danificado, auxilia Holmes em uma fuga. Fora este detalhe, o roteiro é muito bom, afinal é um filme de ficção, não é mesmo?
A trilha sonora também é cativante, principalmente nas cenas de luta, evocando uma atmosfera cômica e frenética em muitas cenas.
Saí do cinema satisfeita com a escolha do filme. Nunca li nada de Conan Doyle e Sherlock Holmes era o típico personagem que cresci ouvindo falar a respeito, mas conhecia apenas o básico, sem profundidade alguma. O filme deixou uma ótima primeira impressão, com todos os ingredientes que me atraem: tiradas inteligentes, apreciação de detalhes, suspense na medida certa, trilha sonora adequada, com cenário e figurino do final do século XIX convincentes.
Detalhe: na minha pequenina fila de leituras uma nova aventura de Holmes (“Um estudo em Vermelho”) aguarda a vez. A conferir.
E por enquanto aguardarei a estréia de Alice, a menos que neste ínterim algum outro filme chame a atenção. Quem sabe o “Homem de Ferro 2”? 🙂
Loo, também gostei do filme. Fui assistir sem grandes expectativas e acabou me surpreendendo. Apesar de esse Sherlock do século 21 ser uma criatura de ação e não apenas dedução, está mais perto do detetive original do que eu imaginava: até nas sequências de quebra-pau ele analisa friamente as fraquezas e vícios comportamentais do inimigo, de forma a quebrá-lo mais facilmente. “Acreditei” no personagem. Apesar de ter gostado mais da maneira de contar a história do que da história em si.
Não tinha reparado nesse detalhe do braço sem tipóia. Olhos de águia, hein, Loo? 😉
A cena que me desagradou foi a do “salvamento da mocinha”: meio datada.
Gosto do estilo movimentado de Guy Ritchie e esse filme, apesar de ser mais palatável para o grande público do que os trabalhos anteriores desse diretor, ainda assim tem a sua asinatura. 🙂
Bela resenha, amiga!
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Exatamente Mila! Foi umas das partes que mais gostei, nas cenas de quebra pau quando ele analisava os pontos fracos do adversário e fazia a sequência que levaria o oponente a lona (se bem que sou suspeita, adoro uma boa cena de luta! ;)).
Hehehehe quem manda ser analista de testes, né? Faz parte da profissão reparar nos detalhes, talvez por isso eu goste tanto de suspense policial, ah… os detalhes… rs
Bjitos!!
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Pessoal: mais uma boa razão para lermos o romance em andamento da Loo, UMA HISTÓRIA DE MÁFIA!
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Uhuuuuuu!!
Vai demorar um pouquinho, pois estou encaixando algumas histórias paralelas e pesquisando algumas coisinhas, mas um dia ele sai, ah se sai! 😀
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