Finados, mortos, falecidos, desintegrados, espíritos… Quem são estes que não mais existem e que ainda assim mexem com o pensamento de muitos de nós?
O que fazer quando as lágrimas já não são mais suficientes para afastar o pensamento que insiste em navegar em lembranças nem sempre agradáveis? É difícil olhar para si mesmo e se dar conta da necrópole que se formou.
Muito se engana quem acredita apenas na morte física, pois muitas são as suas formas, há diversas maneiras de nos anularmos e jogarmos a toalha no chão.
Alguns casos são temporários e logo nos damos conta do quanto estamos desistindo fácil demais dos nossos objetivos. Mas nem sempre é assim.
Por exemplo, a dona de casa que abdicou dos seus sonhos para criar os filhos, vivendo para eles e se esquecendo de si mesma. Ou mesmo a noiva ou noivo que, abandonados no altar, se fecharam para todas as outras possibilidades de felicidade. Muitos são os exemplos, muitas são as histórias e os motivos, mas ainda assim nada que justifique se conformar.
Será que aquele que no auge do seu egoísmo, achou que não precisava de mais ninguém e se isolou de todos, pode gritar aos quatro ventos que vive em paz consigo mesmo?
Vivemos para aprender a cada dia com os nossos acertos e com os nossos erros, para compartilhar, amar, sonhar… Quem está fechado para estas impressões, está fechado para a vida e, portanto, morto.
Para estes só tenho a desejar não um bom feriado, prolongado na maioria das vezes, mas um feliz dia dos mortos.
Feliz dia dos mortos!!!! ^.o
Queria muito conhecer as festividades do México e afins nessa data!
Baci! Eric.
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É verdade Eric! Acho que vou passar a comemorar meus aniversários no México!
Bjitos!
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Já pensou em se embebedar cantando parabéns para você no meio das festinhas lá? 🙂
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